23 de março de 2010

RAPIDINHAS

Não é novidade que toda ação tem uma reação. Esse pensamento que reina na Física perpassa tal ciência e se faz presente na convivência humana. Ora, logo após a publicação da última matéria neste blog, proíbem (quem eu não sei, cada um joga o abacaxi para o outro) o transporte escolar de me deixar próximo à Faculdade que estudo, que por sinal é bem próxima ao percurso normal que o ônibus faz. Isso poderia, aos olhos de alguns, ser até considerado normal. Porém, o mesmo leva todos os demais universitários em suas respectivas faculdades. Então, é perceptível que houve perseguição. Serra Redonda retroage à época do coronelismo. E isso é o preço que estão me pagando. Deve ter sido porque eu esqueci de cobrar a criação do panfleto do Forró na Serra (imagem da matéria), que na época, souberam vir cariosamente na minha residência pedir para que eu fizesse. Ou foi porque defendi  ardualmente, durante anos, os ideais desse grupo, conseguindo com isso, inclusive inimizades? Ou será que foi porque me envolvi indiretamente na cassação da ex-prefeita e consequentemente, ajudei também indiretamente a colocá-los no poder? Poderia citar outros e outros motivos, mas vou deixar essa função pra consciência de cada um (se é que tem consciência). Se arrependimento matasse... mas tem nada não, enquanto há vida, há oportunidade para corrigir erros. E depois não venha dizer que eu fui o traidor, assim como disseram com tantos outros.

Ainda sobre o assunto, mas mudando um pouco o objeto. Uma senhora e um senhor que residem na minha rua, solicitaram o transporte da Prefeitura para prestar-lhes um serviço (tiveram e tem todo direito à isso, afinal o transporte é público, DO POVO – parece que esqueceram desse detalhe), o Secretário de Transportes (ou será de Administração?) marcou o horário e a data de fazer isso: 2 horas da manhã, 23.03.10. Resultado: acredito que lá na casa dele não tem calendário ou relógio, por que até agora a senhora e senhor estão esperando o carro chegar. Se em casos de doenças, estiver acontecendo isso também, a situação é grave mesmo.

Mas todos estão cansados de saber e de ver o que um dos carros, usado pelo dito cujo, faz geralmente, às 6:00 horas da manhã nos dias úteis.

Agora mudando o assunto mesmo. Sabem aquela imagem falsa e negativa que outros fazem ou induzem durante anos você a criar de outra pessoa que nem conhece? E que num primeiro contato que você tem com a pessoa, você ver que nada daquilo era verdade e que os errados eram os outros? Pois bem, ocorreu isso comigo, hoje vejo que a pessoa não era o ditator, o arrogante, o mesquinho que eu mesmo tanto falei e que talvez, ele tenha tido razões suficientes para fazer o que fez: cortar o laços que o unia a outros.